O texto abaixo contém SPOILERS sobre os ocorridos nas HQs do Batman recém lançadas nos EUA
Desde a Batman #655 (no Brasil, Batman #58), estamos convivendo com Damian Wayne, o quinto Robin (se não esquecermos da passagem breve de Stephanie Brown no papel do personagem), depois de uma decisão de Grant Morrison que Batman: O Filho do Demônio (1988, no Brasil) deveria fazer parte da cronologia normal do homem-morcego, mas lógico, com aval de Dan DiDio.
A DC passou por toda sua transformação, intitulada Novos 52, e Damian permaneceu lá, como parceiro de seu pai, sempre atrevido e sendo indisciplinado, até recentemente, quando Morrison decidiu criar a minissérie A Death of the Family em outubro de 2012, que trouxe de volta o Coringa e terminou com a morte de Damian.
Na década de 1980, a DC Comics tomou uma decisão radical dessas, envolvendo também o Coringa, um Robin (na época o indisciplinado Jason Todd, que agora ressuscitou – não tentem entender como – e se tornou o Capuz Vermelho, líder dos Fora-da-Lei) e uma votação por telefone, que acarretou na morte do rapaz após uma explosão.
Mas desta vez não aconteceu votação, Grant Morrison trouxe o garoto de volta e foi ele que o levou à morte, simples assim.
Enquanto que no passado, o Batman demorou para aceitar um novo Robin, hoje a DC prefere logo colocar uma nova parceira ao seu lado, e nada melhor que a jovem Carrie Kelley.
Kelley já é conhecida dos fãs do morcego como a jovem menina que no futuro vira parceira de um Bruce Wayne envelhecido na minissérie Batman – O Cavaleiro das Trevas, escrita e desenhada por Frank Miller e que, junto com Watchmen, mudou a visão sobre os quadrinhos, inaugurando a Era Moderna, que permanece até hoje.
A reestreia de Kelley acontecerá na revista Batman & Robin #19, e de acordo com o novo roteirista da série, Pete Tomasi, ela será uma universitária, amiga de Damian, que fala o que pensa e é muito valente, mas não é necessariamente uma Robin e não assumirá logo o uniforme, o que, possivelmente, demorará. Vamos ver no que isso vai dar.